A identificação precisa das fases de maturidade fisiológica das maçãs do algodão é crucial para otimizar a colheita e garantir a qualidade da fibra. O reconhecimento desses estágios permite a aplicação ideal de desfolhantes e maturadores, assegurando a abertura adequada dos capulhos.
Nathalia Costa Matias, Assistente Técnico de Campo na Masutti, destaca que a avaliação correta dessas etapas impacta diretamente na produtividade e no aproveitamento do algodoeiro. Essa prática se torna indispensável no manejo da cultura.
A maçã do algodão passa por quatro fases principais de desenvolvimento, cada uma com características distintas. A fase imatura é marcada por uma maçã gelatinosa, alta umidade e sementes pouco desenvolvidas.
Na fase de maturação, a umidade diminui, as sementes se tornam mais formadas e o tegumento se torna visível. O fruto apresenta maior rigidez ao ser cortado.
A maturidade fisiológica ocorre quando as sementes exibem um tegumento firme, de cor marrom claro ou escuro. O corte do fruto é bastante rígido.
A fase final do ciclo é representada pelo capulho aberto, quando a maçã se rompe, expondo as fibras.
"A avaliação dessas fases ajuda a garantir produtividade, qualidade de fibra e o melhor aproveitamento das estruturas", afirma Nathalia Costa Matias.
A avaliação correta dessas fases contribui para maximizar a produtividade, garantir a qualidade da fibra e otimizar o aproveitamento das estruturas do algodoeiro.